Campus recebe exposição sobre os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

O Campus da USP em São Carlos recebe até o dia 25 deste mês, a exposição itinerante “USP Diversidade nos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”.

A mostra é composta de 16 grandes painéis, de 1,60 m de altura, cada um com um artigo da Declaração reproduzido em letras de grandes dimensões. Os textos são acompanhados de 30 diferentes composições artísticas, elaboradas pelo designer Victor Daibert, estudante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, que se inspirou em telas de aquarela com tonalidades vibrantes.

A ideia foi apresentar, com diferentes palavras-chave, cores e padrões geométricos, as infinitas possibilidades de representação visual, fazendo um paralelo com a diversidade de pessoas, aparências, crenças e ideias presentes na sociedade. Os textos procuram chamar a atenção para os temas tratados pelos artigos e mostrar quão atual e necessário continua sendo esse documento, que, apesar de ser bastante difundido, não costuma ser lido e muitos não sabem qual seu conteúdo.

Promovida pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU), por meio do Programa USP Diversidade, a exposição compõe uma campanha de integração de ações em toda a Universidade para o fortalecimento do respeito aos direitos humanos e à diversidade e, por meio do ensino e da educação, corrobora e contribui para a formação cidadã do universitário como agente transformador do pensamento contemporâneo e futuro formulador de políticas públicas capazes de alcançar todas as esferas do Estado.

Visitação:

De 16 a 21 de outubro: Salão Social do CAASO (Área 1)
De 22 a 25 de outubro: Biblioteca da Prefeitura do Campus – Área 2

 

A Declaração

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que delineia os direitos humanos básicos, foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Abalados pela então recente barbárie da Segunda Guerra Mundial, e com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por Estados Unidos e União Soviética, estabeleceram, na Conferência de Yalta, na Rússia, em 1945, as bases de uma futura paz mundial, definindo áreas de influência das potências e acertando a criação de uma organização multilateral que promovesse negociações sobre conflitos internacionais, para evitar guerras e promover a paz e a democracia, e fortalecer os direitos humanos.

Nesse contexto, um documento que reunisse premissas básicas e consensos era um ponto de partida mínimo para esse tipo de entendimento. Embora não seja um documento com obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU de força legal: o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas.

 

(Com informações de Michel Sitnik, da Assessoria de Imprensa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP)

 

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