O trecho norte-sul do Backbone USP liga os campi de Ribeirão Preto, São Carlos, Piracicaba e São Paulo, conectando-se também a redes acadêmicas nacionais e internacionais

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Ilustração: Reprodução/Superintendência de Tecnologia da Informação
O eixo norte-sul liga o campus de Ribeirão Preto a São Paulo, passando por São Carlos, Rio Claro e Piracicaba. A conclusão desse trecho permite a integração do Backbone USP ao Backbone SP – rede de fibra óptica de alta velocidade que permite a conexão das universidades e instituições de pesquisa paulistas entre si e com as do exterior para compartilhamento de dados científicos, materiais didáticos e processamento computacional de alto desempenho.
A velocidade de transmissão do Backbone USP é de 100 gigabits por segundo (Gbps), com capacidade de expansão para até 400 Gbps.
O reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior agradeceu o trabalho de todos os que se envolveram no projeto. “Essa é uma conquista de várias gestões, muitas pessoas trabalharam para chegarmos até aqui. Na USP, sempre tivemos pessoas que pensaram no futuro e, por isso, vamos continuar trabalhando”, disse.
Também prestigiaram a cerimônia a vice-reitora, Maria Arminda do Nascimento Arruda, o Professor Emérito do Instituto de Matemática e Estatística (IME), Siang Wun Song, e o presidente do NIC.br, Demi Getschko.

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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A inauguração do Backbone USP coincide com os 60 anos de serviços de tecnologia da informação na Universidade. Em comemoração à data, a STI organizou uma exposição com equipamentos que fizeram parte dessa história e do dia a dia das pessoas.
A exposição está organizada em duas partes. A primeira exibe vários tipos de mídias utilizadas para armazenamento de dados desde os primeiros computadores de 8 bits, como fita cassete, cartão perfurado, disquetes, fitas magnéticas e um disco rígido grande removível do computador PDP-11. Na sequência, estão expostos alguns itens de conectividade, que permitiam conexões de rede e linha discada no início da internet como modens, placas de rede, hubs, switches, roteadores e equipamentos de análise de rede.
A segunda parte apresenta mais de 20 microcomputadores que fizeram parte da história da Universidade, alinhados de forma cronológica.
Como explica o servidor do laboratório da STI e curador da exposição, Irã Margarido, “nosso grande desafio foi colocar os computadores em funcionamento, para proporcionar atividades lúdicas tanto aos visitantes que não conheceram esses equipamentos quanto aos que querem se lembrar de como as coisas funcionavam naquela época. Esse trabalho só foi possível porque a equipe do laboratório tem experiencia em analisar e trocar componentes eletrônicos, reaproveitando, em alguns casos, peças do Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP”.
Há também itens especiais como o Polymaxx, um dos primeiros micros adquiridos pela USP, em 1984, e o conjunto de equipamentos Transputer Parsytec, adquiridos na Alemanha, em 1994.
“Hoje, esses equipamentos são parte do Acervo da STI, mas já foram utilizados no cotidiano de docentes, servidores e estudantes. Essa exposição permite manter viva a história da TI na Universidade, mostrando sua evolução e sua grande importância para a comunidade”, afirmou Margarido, que trabalha há 36 anos na USP, prestando suporte de TI de hardware e software.
A exposição é gratuita e está em cartaz até o dia 17 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, no Espaço USP Integração & Memória, no prédio da Reitoria da USP.



