Estágios e Oportunidades

Treinamento técnico em ciência da computação em empresa com apoio PIPE-FAPESP

Uma vaga de treinamento técnico nível três (TT-3) com bolsa da FAPESP é oferecida pelo projeto “Desenvolvimento de um dispositivo do tipo Dip Coater para aplicações em nanotecnologias”. O prazo de inscrição acaba no dia 15 de setembro de 2020.

O projeto é desenvolvido na empresa AutoScience Technologies Projetos e Consultoria, que recebe apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP.

O bolsista selecionado participará de desenvolvimento de um software em Linux que gere espectros de absorção/transmissão para análise UV-VIS de um espectrofotômetro acoplado a um dispositivo de deposição de filmes finos.

O bolsista também trabalhará na interface do software, nas partes gráficas, na aquisição e no processamento dos dados, bem como no desenvolvimento de um banco de dados, criado para o usuário pesquisador ter a possibilidade de obter a espessura de filmes depositados no momento da deposição na tela do software, analisando as amplitudes na região de absorção/transmissão das moléculas, nanomateriais, filmes finos, pontos quânticos etc.

O candidato deve ter formação na área de ciência da computação, com experiência em Java Script. Os interessados devem enviar e-mail para autosciencetech@gmail.com.

Mais informações sobre a vaga em: www.fapesp.br/oportunidades/3776.

A Bolsa de TT-3 tem valor de R$ 1.228,40 mensais. É direcionada a graduados do nível superior, sem reprovações no histórico escolar e sem vínculo empregatício. A dedicação deverá ser de 16 a 40 horas semanais às atividades de apoio ao projeto de pesquisa. O tempo de bolsa TT-3 será descontado no caso de o interessado vir a usufruir de Bolsa de Mestrado ou Doutorado Direto.

Mais informações sobre as bolsas de Treinamento Técnico da FAPESP: www.fapesp.br/bolsas/tt.

Outras vagas de bolsas, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades.

Por Agência FAPESP


Inscrições abertas para o Prêmio Mercosul

Tema escolhido para a edição deste ano é ‘Inteligência Artificial’. Interessados têm até o dia 11 de setembro para se inscrever em uma das cinco categorias.

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia de 2020, destinado a estudantes e pesquisadores da área de CT&I. O tema escolhido para a edição do prêmio deste ano é “Inteligência Artificial”, pela abrangência do tema e o que ele representa para o desenvolvimento tecnológico dos países membros.

A inteligência artificial nos permite reproduzir as faculdades humanas como a criatividade, auto aperfeiçoamento e uso da linguagem. Segundo o secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo Alvim, “a inteligência artificial nos permite processar grandes volumes de informação e solucionar problemas complexos e específicos, nas áreas da saúde, agropecuária, meio ambiente, internet das coisas, indústria, cidades e outros, trazendo benefícios para a sociedade de uma forma sem precedentes”.

A partir do tema “Inteligência Artificial”, os trabalhos devem abordar uma das seguintes linhas de pesquisa: 1. Inteligência Artificial e Internet das Coisas; 2. Inteligência Artificial e Ambiente Rural; 3. Inteligência Artificial e Saúde; 4. Inteligência Artificial e Cidades; 5. Inteligência Artificial e Indústria; 6. Ética e Inteligência Artificial.

“É muito importante valorizar o trabalho daqueles que, por meio da pesquisa, estão promovendo nosso desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social”, avalia o secretário de Empreendedorismo e Inovação, Paulo Cesar Alvim, acrescentando que o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia “cumpre este objetivo, reconhecendo a contribuição da C&T para a melhoria da qualidade de vida da população”.

Os interessados têm até o dia 11 de setembro para se inscrever em uma das seguintes categorias: Iniciação Científica, para jovens do Ensino Médio e Técnico; Estudante Universitário, para estudantes de graduações e de pesquisa; Jovem Pesquisador, categoria que abarca graduados, estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores que tenham no máximo 35 anos de idade; e Pesquisador Sênior, para os que possuem 36 anos ou mais, podendo ser concorrida individualmente ou em equipe. Há também a categoria Integração, modalidade exclusiva para equipes, que devem ter minimamente dois integrantes de países diferentes do Mercosul.

O valor total das premiações é de R$ 105 mil. Além disso, a comissão julgadora também poderá conferir uma menção honrosa em cada categoria.

O Prêmio

Instituído em 1997 pela Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT), busca incentivar e reconhecer pesquisadores com estudos que apresentem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico da região. Além disso, contribui para o processo de integração dos países do bloco, por meio do estímulo à difusão das realizações e dos avanços científicos e tecnológicos.

Na edição passada, foram submetidos 175 trabalhos representando nove países do bloco, e foram premiados pesquisadores do Brasil, da Argentina e do Uruguai. Desde seu lançamento em 1997, o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia já recebeu mais de 2,4 mil trabalhos com 297 agraciados entre pesquisadores e equipes.

A iniciativa é patrocinada pelo MCTI do Brasil e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/Brasil), Ministério de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia da Argentina, Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do Paraguai e Ministério de Educação e Cultura do Uruguai.

Para mais informações e inscrições, acesse www.premiomercosul.cnpq.br

Fonte: MCTIC

Por Coordenação de Comunicação Social do CNPq


Lançado edital para segurança pública e ciências forenses

Parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública destina mais de R$ 9 milhões para a formação profissional de alto nível e apoio a pesquisas científicas

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) financiará, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, até 23 projetos de pesquisa, com uma estimativa máxima de 92 bolsas, para projetos nas áreas de segurança pública e ciências forenses. Lançado nesta terça-feira, 1º de setembro, o Edital nº 16/2020 conta com R$ 9.209.200,00 para o apoio aos projetos. Os custos são repartidos entre a CAPES, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Polícia Federal (PF).

As propostas devem ser submetidas por meio do Sistema de Inscrição da CAPES (Sicapes) até as 17 horas de 1º de outubro. “A capacitação técnico-científica de pessoas para o combate ao crime é uma forma de reforçar a segurança da população, que é um compromisso do governo federal. Ao se aproximar dos órgãos de segurança pública, a CAPES deixa claro o objetivo de promover pesquisas que beneficiem a sociedade em seu dia a dia”, observa Benedito Aguiar, presidente da CAPES.

Programa de Cooperação Acadêmica (PROCAD) em Segurança Pública e Ciências Forenses
Lançado em janeiro deste ano, o Programa de Cooperação Acadêmica (PROCAD) em Segurança Pública e Ciências Forenses, tem o objetivo de fortalecer a parceria entre instituições de ensino superior e órgãos de segurança pública e ciências forenses, bem como apoiar projetos voltados para a formação de recursos humanos qualificados e de pesquisa científica.

A seleção do tipo de conhecimento a ser estudado e do pesquisador será feita por consultores da CAPES. A autarquia fará também, em conjunto com a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Polícia Federal, a avaliação dos resultados dos estudos. Cada projeto poderá executar as pesquisas em quatro anos, prorrogável por mais um ano. A iniciativa é voltada para universidades públicas, federais e estaduais, e instituições privadas.

Para a produção das teses, a CAPES oferecerá o Portal de Periódicos. A biblioteca virtual conta com mais de 48 mil publicações. Já as instituições de segurança pública e as unidades oficiais de perícia criminal permitirão que os pesquisadores tenham acesso, por exemplo, a dados estatísticos do órgão e a laboratórios físicos já utilizados durante as atividades policiais.

(Brasília – Redação CCS/CAPES)


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