Reformas e novos espaços promovem maior integração, segurança e funcionalidade para a comunidade
Construção do Centro de Convivência – Foto: Divulgação Prefeitura do Campus USP de São Carlos
O campus da USP em São Carlos implementou uma série de obras e modernizações para aprimorar suas instalações. As intervenções abrangem desde novos espaços de convivência até adequações técnicas em diferentes unidades.
Os Centros de Vivência, instalados nas Áreas 1 e 2 do campus como parte do programa Pertencer, são um dos destaques das melhorias. “São projetos que parecem simples, mas que agregam grande potencial para melhorar a convivência entre estudantes e profissionais, promovendo conforto e interação entre diferentes cursos”, afirma o prefeito do campus, Luís Fernando Costa Alberto. Os espaços foram equipados com bebedouros, mesas, tomadas e cobertura, além de banheiros e áreas para food trucks em determinados locais.
Reforma para acessibilidade de lanchonete no conjunto de apoio didático – Foto: Divulgação Prefeitura do Campus USP de São Carlos
Ginásio de esportes também recebeu intervenções de acessibilidade – Foto: Divulgação Prefeitura do Campus USP de São Carlos
As obras incluíram também reformas na cantina e no Centro de Educação Física, Esportes e Recreação (Cefer), que recebeu equipamentos de exercícios ao ar livre. O Centro Cultural passou por modernização para atender às normas de acessibilidade e segurança.
Na área de segurança, foram instalados gradis metálicos e novos muros em pontos estratégicos da área 2, além da ampliação das salas de monitoramento da Guarda Universitária em ambos os setores do complexo universitário. Espaços administrativos como a Procuradoria Geral, o Inova USP e o Prédio da Administração da prefeitura do campus (PUSP-SC) também foram reformados.
O campus realizou ainda obras de infraestrutura para garantir sua conformidade técnica, como a implementação de elementos de acessibilidade, recuperação de pontes, instalação de reservatório elevado e adequações para obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Cinco unidades de ensino e pesquisa compõem o campus USP de São Carlos. Uma delas é o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), que promoveu reformas na fachada e interior do prédio de Ciências Físicas e Biomoleculares (CFBio) e melhorias no acesso do Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, com a cobertura de suas rampas. Já o novo prédio do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof), com 7 mil m², está em fase final de construção, e um espaço, conhecido pela comunidade como Bloco A, e localizado junto à biblioteca do campus, foi reformado para receber o futuro Centro de Inovação da USP – Complexo São Carlos.
Reformas e readequações de ambientes importantes também podem ser notados nos corredores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), que vem promovendo, nos últimos anos, uma série de ações em seus prédios, que vão desde recuperações e revitalizações para o conforto dos usuários, até instalações que melhoram a circulação, acessibilidade e atendimento a normas técnicas. Para a diretoria do instituto, estas transformações vêm sendo cuidadosamente planejadas e executadas em função da preocupação com a qualidade do ambiente acadêmico, fundamental para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
O Instituto de Química de São Carlos (IQSC) desenvolve o projeto executivo para construção de um novo espaço de atividades didáticas, o edifício Q3, e lançou edital para reforma da biblioteca. Ao mesmo tempo, está em construção um novo espaço, mais adequado e atualizado, para receber o almoxarifado de produtos químicos. Foram ainda concluídas a instalação de novos elevadores, adequação de sanitários, reformas de escadas de emergência, copas e modificações na Central de Análises Químicas Instrumentais (CAQI).
Execução de infraestrutura e instalação de reservatório elevado – Foto: Divulgação Prefeitura do Campus USP de São Carlos
Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), destacam-se a reforma e pintura da fachada do prédio conhecido como Bloco E-1, edifício icônico que abriga a sede administrativa da unidade, além da troca do elevador do edifício. No Departamento de Hidráulica e Saneamento, os laboratórios de Tratamento Avançado e Reuso de Águas (Latar) e de Biotoxicologia de Águas Continentais e Efluentes (Biotace) foram remodelados, incluindo adaptações para acessibilidade. O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação recebeu melhorias internas, pintura externa e um novo sistema fotovoltaico. Também foram concluídas as obras da biblioteca, da Arena TED e a reforma dos sanitários do Centro de Tecnologia Educacional para Engenharia (Cetepe), além da reestruturação das oficinas dos grupos extracurriculares. Outras intervenções incluem a construção do mezanino do forno do Laboratório de Engenharia de Estruturas e a reforma dos prédios dos departamentos de Geotecnia, Engenharia de Materiais, Engenharia Aeronáutica, além do erviço de Manutenção e Obras. “A manutenção e a melhoria da infraestrutura predial são tão essenciais quanto a construção de novos edifícios. Nos últimos meses, realizamos diversas reformas e concluímos obras que aprimoram significativamente o ambiente de trabalho e de uso acadêmico, garantindo melhores condições para o desenvolvimento das atividades-fim e atividades-meio da unidade”, avalia o professor Antônio Nélson Rodrigues da Silva, diretor em exercício da EESC.
Unidade mais nova do campus, e uma das mais recentes a serem criadas na USP, o Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) encontra-se em uma fase crucial para seu estabelecimento pleno com a construção de novos ateliês, salas de aula e uma biblioteca. O projeto, que se destaca pela utilização inovadora de madeira laminada colada, também prevê para o espaço um novo anfiteatro, que será um dos primeiros prédios públicos brasileiros com estrutura de madeira – material no qual o IAU é referência. Para o diretor, João Marcos de Almeida Lopes, os novos espaços permitirão uma expansão significativa das atividades: “Ampliaremos nossa área total em torno de 66%. Inicialmente, o foco era estruturar o IAU como uma nova unidade da USP, mas agora podemos direcionar nossos esforços para ampliar as atividades e disseminar nossas pesquisas de forma dinâmica e contínua, conectando o presente e o futuro”.
Texto: Michel Sitnik
Arte: Simone Gomes
Jornal da USP
