A afirmação é do reitor eleito da Universidade de São Paulo, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, que nesta entrevista fala sobre temas que considera vitais em sua futura gestão, a ter início a partir do próximo dia 26
Manter a excelência da Universidade, gerar conhecimento e transferi-lo para a sociedade, valorizar os recursos humanos, restabelecer a mobilidade de alunos e professores no processo de internacionalização, que foi prejudicado com a pandemia, e investir ainda mais na permanência estudantil para os alunos de baixa renda, garantindo que todos saiam em pé de igualdade para o mercado de trabalho, independentemente da forma de ingresso na Universidade. Essas são as principais metas dos novos gestores da Universidade de São Paulo, Carlos Gilberto Carlotti Junior e Maria Arminda do Nascimento Arruda, que tomam posse no próximo dia 26 de janeiro.
Carlotti tem 62 anos, é natural da cidade de Campinas, interior do Estado de São Paulo, mas fez toda sua formação e carreira universitária na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, onde, entre outros cargos, foi diretor da unidade e diretor clínico do Hospital das Clínicas.
Antes de ser eleito como o 27º reitor da USP, ocupou o cargo de pró-reitor de pós-graduação da USP e, juntamente com a professora Maria Arminda, pretende utilizar todo o conhecimento adquirido nos últimos anos em cargos de gestão, para colocar em prática um programa centrado especialmente no fortalecimento da excelência acadêmica da Universidade, mas sem esquecer o comprometimento com o respeito aos direitos humanos, principalmente na relação entre a comunidade uspiana e a sociedade.
Em entrevista ao Jornal da USP no Ar, Edição Regional, o novo dirigente falou sobre os desafios que tem à frente de uma das mais importantes universidades da América Latina.
Por Rose Talamone
Arte: Rebeca Alencar/Jornal da USP