Congresso discute o papel da USP e os desafios da reinvenção no ensino de Graduação

O 6º Congresso de Graduação acontece entre os dias 19 e 21 de agosto, no formato virtual

Mesa-redonda com os prós-reitores da USP, Unesp e Unicamp – Foto: Reprodução

Entre os dias 19 e 21 de agosto, acontece a 6ª edição do Congresso de Graduação da USP. Promovido pela Pró-Reitoria de Graduação, o congresso é uma oportunidade para docentes, dirigentes, pesquisadores e estudantes discutirem a inovação no ensino de graduação e compartilharem as iniciativas criativas e as boas experiências adquiridas.

“A graduação é a razão de ser da Universidade. Uma universidade sem os alunos de graduação é apenas uma instituição de pesquisa. A graduação é a nossa mais nobre atividade. Temos a obrigação de formar não só os futuros profissionais, mas os futuros líderes e cidadãos da nossa sociedade”, ressaltou o reitor Vahan Agopyan na abertura do Congresso.

O dirigente também lembrou que a Universidade levou apenas duas semanas para se adaptar ao ensino remoto e retomar as aulas, graças ao esforço e dedicação de docentes e funcionários. “Agora estamos nos preparando para que o retorno das atividades presenciais seja feito de forma segura. Dessa forma, no começo de outubro, os alunos que estiverem completamente imunizados já poderão participar de aulas presenciais e até dezembro, possivelmente, poderemos receber todos os nossos alunos e voltar a oferecer o ensino em um ambiente de pesquisa”, afirmou.

O vice-reitor Antonio Carlos Hernandes, um dos idealizadores do evento, lembrou que “quando iniciamos a discussão sobre a realização de um congresso de graduação, em 2015, tínhamos claro que a essência da iniciativa teria de ser compartilhar experiências. A USP tem um papel liderança no ensino de graduação e serve muitas vezes de exemplo. Apesar das dificuldades causadas pela pandemia, ela trouxe uma oportunidade de reinvenção e é essencial que a Universidade possa pensar as mudanças e discutir como vai ser o ensino de graduação daqui a dez anos, por exemplo”.

O vice-reitor Antonio Carlos Hernandes apresentou a primeira conferência do congresso, que abordou a inclusão social na USP – Foto: Reprodução

A USP e o desafio da reinvenção

Com o tema A USP e o desafio da reinvenção, o congresso deste ano aborda as profundas transformações que ocorreram no contexto da pandemia da covid-19 e a necessidade de manter a qualidade da formação dos estudantes de graduação.

“A pandemia mostrou a importância da nossa Universidade já dispor de plataformas e tecnologia da informação e comunicação adequadas, graças ao esforço realizado pela Reitoria. Mostrou também a importância do aprimoramento pedagógico contínuo de nossos docentes, não só para atender ao ensino não presencial, mas para toda uma reflexão sobre os objetivos do ensino, os aspectos éticos, o planejamento, o uso de diversas metodologias. Temos certeza de que todos esses esforços desenvolvidos trarão reflexos positivos na retomada do ensino presencial”, afirmou o pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat.

Além de palestras e mesas-redondas, a programação do Congresso também oferece oficinas e o workshop sobre licenciaturas na USP.

“Toda a programação do evento foi delineada para atender às diferentes vertentes da reinvenção e reflete as estratégias e as ações da Pró-Reitoria de Graduação para atender a inovação, a modernização, a inclusão e a integração do ensino”, explicou a pró-reitora adjunta, Maria Vitória Lopes Badra Bentley.

No sábado, dia 21, serão expostos 503 trabalhos em cinco sessões: “Ensino de graduação no contexto da pandemia da covid-19”; “Consórcios acadêmicos para a excelência do ensino de graduação”; “Tutoria, mentoria, capacitação pedagógica, ética, saúde e bem-estar”; “Modernização curricular”; e “Programa Aprender na Comunidade”.

Por Erika Yamamoto da Assessoria de Imprensa da Reitoria – Jornal da USP

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