No dia 26 de novembro, foi promovida uma reunião virtual do Conselho Consultivo da USP, que tem entre suas atribuições as de apresentar subsídios para a fixação das diretrizes e da política geral da Universidade, opinar sobre assuntos que lhe forem submetidos pelo reitor e pelo Conselho Universitário e opinar sobre o desempenho da Universidade.
O atual conselho, previsto no Estatuto da USP, foi instalado em 2017. É formado por dirigentes da Universidade, representantes da sociedade civil externos à USP, da Assembleia Legislativa e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Além do reitor, Vahan Agopyan, e do vice-reitor, Antonio Carlos Hernandes, integram o conselho o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Junior; o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto; a presidente do Conselho de Administração do Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Maria Alice Setúbal; o economista José Alexandre Scheikman; o engenheiro Pedro Wongtschowski; o secretário-executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Carlos Alves Moura; a ex-ministra de Administração e Reforma do Estado, Cláudia Costin; o deputado estadual Daniel José; o Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), José de Souza Martins; e o ex-secretário da Educação do Estado de São Paulo, José Renato Nalini.
A USP em 2022
O reitor Vahan Agopyan deu início à reunião informando que aquele seria o último encontro liderado por ele, como dirigente máximo da Universidade, em função do término de seu mandato em janeiro do próximo ano. Esta foi a oitava reunião promovida pela Reitoria com o Conselho Consultivo nos últimos quatro anos.
Agopyan fez um breve relato dos principais projetos desenvolvidos ao longo dos quatro anos de sua gestão na graduação, na pós-graduação, na pesquisa e na cultura e extensão universitária. Um dos temas abordados foi a suspensão das atividades presenciais na Universidade durante a pandemia da covid-19 e as ações desenvolvidas para a manutenção da vida administrativa e acadêmica na USP nesse período. O reitor também mencionou o índice recorde alcançado pela Universidade em 2021, com o ingresso de mais de 50% de estudantes oriundos de escolas públicas.
“A USP chegará a 2022 como liderança ibero-americana nos rankings acadêmicos internacionais, com maior segurança administrativa e financeira, com respostas amplas e rápidas às demandas da sociedade, mais inclusiva socioeconomicamente e ambientalmente mais sustentável”, destacou Agopyan.
Por Adriana Cruz da Assessoria de Imprensa da Reitoria – Jornal da USP