Professores da Universidade têm até o dia 17 de maio para se inscreverem em dois módulos de formação continuada que abordarão os diferentes aspectos da universidade contemporânea
Estão abertas as inscrições para dois módulos de formação continuada do Programa de Desenvolvimento Profissional Docente (PDPD), voltado para o aperfeiçoamento dos conhecimentos didático-pedagógicos dos professores da Universidade.
No primeiro semestre, acontece o primeiro módulo formativo, intitulado A USP e a universidade contemporânea. O curso é composto de aulas on-line síncronas e um encontro presencial ao final, realizadas entre 27 de maio e 4 de julho.
O programa do curso aborda temas como a função das universidades nos dias atuais; a mercantilização do ensino superior; a universidade enquanto instituição social e organização social; as crises institucional e de legitimidade das universidades; os 90 anos de história da USP, políticas de gestão, ações de ensino, pesquisa e extensão.
No segundo semestre será oferecido o módulo formativo Ensinar e aprender na Universidade em tempos de mudança: concepções e práticas, sobre a formação universitária, processos de ensino-aprendizagem, avaliação e diversidade do corpo discente. Os encontros acontecerão entre 9 de setembro e 11 de novembro.
As inscrições são limitadas e podem ser feitas até o dia 17 de maio, pelo Sistema Apolo.
Para mais informações sobre os cursos formativos, consulte a página da Pró-Reitoria de Graduação.
Valorizando a atividade docente
Lançado no final do ano passado, o Programa de Desenvolvimento Profissional Docente é uma iniciativa das Pró-Reitorias de Graduação e Pós-Graduação. Trata-se de uma política institucional de formação contínua que compreende os conhecimentos específicos das áreas de atuação, os conhecimentos das ciências da educação e os conhecimentos didático-metodológicos.
“A partir dos indicadores dos cursos de graduação apresentados e discutidos em cada unidade, a Pró-Reitoria de Graduação passou a estimular as Comissões de Graduação e as Comissões Coordenadoras a reorientar, flexibilizar e integrar os percursos curriculares em busca de uma maior sintonia com as demandas sociais, as exigências do mundo profissional e as características do corpo discente. O PDPD foi concebido como uma ação institucional articulada a esse processo ao fomentar a formação continuada e valorizar o trabalho realizado por cada docente. Nesse sentido, estão previstas iniciativas centralizadas e descentralizadas com o foco na educação inclusiva, questões socioambientais, utilização de ferramentas virtuais nas atividades de ensino, educação midiática, entre outras”, explica o pró-reitor adjunto de Graduação, Marcos Garcia Neira.
Entre as atividades que já foram promovidas pelo PDPD estão o Curso de Formação Pedagógica para Novos Docentes; orientações às unidades para acolhimento aos docentes ingressantes na carreira; ciclo de palestras Vivenciando; e uma oficina sobre o e-Disciplinas. A participação nas atividades é formalmente reconhecida, considerada e valorizada nos processos de avaliação e progressão de carreira.
Segundo o pró-reitor adjunto de Pós-Graduação, Adenilso da Silva Simão, “a Pró-Reitoria de Pós-Graduação tem igualmente buscado fortalecer iniciativas que visam ao aprimoramento da formação de discentes, atuando em duas frentes, ambas alinhadas ao PDPD. Por um lado, no contexto da revisão do modelo de pós-graduação, que mostra sinais claros de exaustão, faz-se necessário pensar em como preparar os docentes da USP e suas disciplinas para se ajustarem às expectativas de um corpo discente com características distintas e diversas. Por outro lado, entendendo que parte dos egressos da pós-graduação atuarão eles mesmos como docentes, faz-se também necessário refletir como melhor preparar os nossos atuais discentes e futuros docentes para exercerem efetivamente o papel de formadores em nível superior”.
O programa conta com a colaboração de diversas unidades da USP, além de interação com instâncias que regem a carreira docente: a Câmara de Atividades Docentes (CAD) e a Comissão Especial de Regimes de Trabalho (Cert).
Por Erika Yamamoto – Jornal da USP