Em um cenário em que o AVC mata mais que o infarto, conhecer os sinais, agir rápido e prevenir mudam destinos
Anualmente, 15 milhões de pessoas no mundo sofrem um AVC – Acidente Vascular Cerebral. Dessas, 5 milhões morrem e outras 5 milhões ficam permanentemente incapacitadas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridade diretora e coordenadora de saúde pública no Sistema das Nações Unidas.
No Brasil, o AVC foi uma das principais causas de morte em 2024, superando os óbitos por infarto, segundo dados apurados no Portal da Transparência do Registro Civil, pela Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC).
A Presidente da SBAVC, Dra. Maramélia Miranda Alves ressalta, em entrevista ao G1, que o AVC é uma doença de causas múltiplas: “Muitas doenças levam ao AVC: hipertensão, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, tabagismo”. Tratar essas condições reduz significativamente o risco. A Sociedade também alerta para o aumento de casos entre adultos jovens.
Reconhecer rapidamente os sinais de alerta e saber como agir aumenta muito as chances de recuperação e de salvar vidas. Com esse propósito, e visando reforçar ações de prevenção, o Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP realiza, no dia 26 de novembro de 2025, quarta-feira, às 15h, o evento Falando sobre o AVC.
O encontro contará com a presença do neurocirurgião Dr. Lucas Eduardo Bonadio, Coordenador do Protocolo de AVC da UNIMED São Carlos e Araraquara, que abordará o assunto e responderá a questões dos presentes.
A organização é da Comissão de Cultura e Extensão Universitária, presidida pelo Prof. Dr. Eduardo Bessa Azevedo, que sofreu um AVC grave em 2010.
Também participam o Prof. Dr. Sérgio Paulo Campana Filho (IQSC), o Prof. Dr. Eduardo Rezende Triboni (Escola de Engenharia de Lorena – EEL/USP) e o escritor Plácido Berci, autor do romance Louca Normalidade (2025, Editora Mondru), cuja narrativa acompanha um personagem fragilizado por um AVC e envolvido entre memórias fragmentadas, suas anotações e sua suspeita de ter testemunhado um crime.
Inscrições: no site do IQSC
Aberto ao público gratuitamente
