IFSC avança com construção do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica na Área 2

Infraestrutura de primeira linha em um futuro próximo

Sete mil metros quadrados de construção divididos em quatro pisos, com um investimento perto dos 20 milhões de reais. Estes são os traços gerais da obra de construção do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica, do IFSC/USP, que ficará erguido na Área-2 do Campus USP de São Carlos e cuja segunda fase irá começar no próximo mês de outubro, com um prazo de execução de 16 meses. No dia 17 de agosto, o diretor do IFSC/USP assinou o contrato para a execução da segunda fase da obra.

Maurício Schiabel, responsável pela Assistência Técnica Financeira (ATF) do IFSC/USP, confirma que, com exceção do Centro de Convenções, já erguido na Área-2 do Campus USP de São Carlos, esta obra é a maior já realizada na cidade de São Carlos, sendo, um marco na expansão do Instituto de Física de São Carlos. A primeira etapa da obra de construção deste prédio iniciou-se em 2013, com recursos orçamentários da USP no valor de 3 milhões de reais, sendo que o período seguinte foi de fortes constrangimentos orçamentais no estado de São Paulo e, obviamente, na USP, o que obrigou a um forte contingenciamento de verbas que provocaram a interrupção dos trabalhos. “Foi em 2019 que o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, atuou fortemente junto à reitoria da USP, tendo sensibilizado os gestores para a necessidade imperiosa de recomeçarem as obras desse prédio. Em conjunto, a USP conseguiu a captação dos recursos que faltavam, foi feita a licitação e hoje – 17/08 – nosso nosso diretor assinou o contrato que dá continuidade ao processo. O nosso Instituto assiste, assim, a uma expansão que ficará em sua história”, comenta Maurício Schiabel.

O Prof. Vanderlei Bagnato afirma que  o Instituto de Física de São Carlos sempre se preocupou com sua expansão, sendo que a ideia e os projetos subsequentes não são de agora, atendendo a que é natural a instituição ter novos projetos e equipes a atuar em diferentes áreas. Quando à área da óptica, em São Carlos, o diretor do Instituto confirma que ela é uma área tradicional, já que ela começou na década de 70 do século passado. “É uma área tradicional em nossa cidade e está perfeitamente consolidada, com a formação, ao longo do tempo, de mais de duas centenas de alunos de pós-graduação, além de cerca de 500 pessoas em iniciação científica. E este futuro Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica tem toda a probabilidade de se transformar em algo maior vinculado ao IFSC/USP, acomodando todos os componentes tecnológicos relativos a essa área de conhecimento que estão inseridos em nosso Instituto, possibilitando a atração de parceiros, como é o caso de empresas e de instituições públicas e privadas apostadas no desenvolvimento, que encontrarão neste empreendimento um espaço apropriado”, sublinha o Prof. Vanderlei Bagnato, acrescentando que a óptica em São Carlos já gerou mais de cinquenta empresas de base tecnológica avançada, que hoje faturam mais de 100 milhões de reais por ano, gerando um impacto altamente positivo em termos de impostos para a cidade, para o estado e para o país.

“Investir nesta área do conhecimento é colaborar com o impacto não apenas na ciência, mas também na economia e com relevância social, já que as muitas das tecnologias aqui desenvolvidas acabam chegando à população, principalmente na área de saúde pública, no tratamento de doenças. Este novo centro deverá ser, certamente, um ponto de referência em pesquisa, inovação e ensino para todo o campus da USP São Carlos.”, pontua o diretor do Instituto de Física de São Carlos, sublinhando que “A USP, como todas as universidades de ponta existentes no mundo, tem que ter institutos avançados, com professores e pesquisadores oriundos de suas diversas unidades, trabalhando em cooperação multidisciplinar”.

Rui Sintra – Jornalista – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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