Obras de Arrigo Barnabé, Gabriel Levy e Paulo C. Chagas serão exibidas pela primeira vez nesta quarta e sexta-feira

A regente Natália Larangeira – Foto: Alexandre Resende
A Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) vai fazer a estreia mundial de três composições nesta semana, durante o evento on-line 3×22: Diálogos Improváveis, promovido pelos órgãos ligados à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP (leia mais sobre o evento neste link). As três obras inéditas, dos compositores Arrigo Barnabé, Gabriel Levy e Paulo C. Chagas, foram gravadas e serão lançadas no site do projeto 3×22, daquela Pró-Reitoria. Além dessas primeiras exibições, a orquestra apresentará obras históricas e marcos do Modernismo musical.
Nesta quarta-feira, dia 15, a partir das 18h30, a Osusp se une ao Coral da USP (Coralusp) para apresentar pela primeira vez a Rapsódia Cobra Canoa, de Gabriel Levy e Magda Pucci. “Composta com temas de diferentes tradições mítico-religiosas, a partir dos fragmentos musicais originais, a obra é uma peça audiovisual que utiliza diversos recursos para a transformação e recomposição de sons e imagens que têm em comum a reverência às divindades femininas”, divulgou a Osusp em nota.
Em seguida, a orquestra mostra, também em primeira exibição, Re-soundings/Re-sonâncias, de Paulo C. Chagas, professor titular da Universidade da Califórnia-Riveride. “Fruto da pesquisa sobre a música telemática desenvolvida em colaboração internacional entre Chagas e Cássia Carrascoza Bomfim, da USP, Re-soundings é uma música audiovisual telemática que integra a formação sinfônica de maneira experimental e única, dialogando com a arte digital, a prática orquestral, a tecnologia de ponta, o audiovisual e a performance telemática”, segundo a nota da Osusp.
Ainda na quarta-feira, concluindo o concerto, será lançada a primeira série de gravações da temporada da Osusp, com obras coloniais sob regência de Natália Larangeira. No repertório, Duas Modinhas Mineiras Anônimas, resultado da pesquisa de Adhemar Campos Filho e George Olivier Toni, com harmonização e orquestração de Rubens Russomanno Ricciardi, e Pensamento Sentimental, de José Maria Xavier, para cordas e clarinete solo de Tiago Garcia, com transcrição de Rogério Duprat e edição crítica de Ricciardi.