Neste ano, 45,6% dos alunos ingressantes são oriundos de escolas públicas e 44,1% ingressaram na modalidade PPI
Em 2020, a USP registrou o índice de 45,6% de alunos matriculados oriundos de escolas públicas em seus cursos de graduação, e, dentre eles, 44,1% autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI), e alcançou a meta estabelecida pelo Conselho Universitário para a reserva de vagas destinadas a esses estudantes.
Este é o terceiro ano em que a USP adota a reserva de vagas. A reserva vem sendo feita de forma escalonada: no ingresso de 2018, foram reservadas 37% das vagas de cada Unidade de Ensino e Pesquisa; em 2019, a porcentagem foi de 40% de vagas reservadas de cada curso de graduação; para 2020, a reserva das vagas em cada curso e turno foi de 45%; e no ingresso de 2021 e nos anos subsequentes, a reserva de vagas deverá atingir os 50% por curso e turno.

Vahan Agopyan – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Nessa reserva também incide o porcentual de 37,5% de cotas para estudantes autodeclarados PPI, índice equivalente à proporção desses grupos no Estado de São Paulo verificada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na inscrição do vestibular, tanto para a Fuvest quanto para o Sisu, ao escolher sua carreira e seu curso, o vestibulando tem três opções: Ampla Concorrência (AC), Ação Afirmativa Escola Pública (EP) e Ação Afirmativa Preto, Pardo e Indígena (PPI).
“A reserva de vagas na USP para alunos oriundos de escolas públicas e, dentre eles, os autodeclarados pretos, pardos e indígenas não deve ser vista como uma atitude puramente assistencial. Por um lado, ela é um ato de justiça social, pois dá a oportunidade de jovens inteligentes, mas sem a oportunidade de se prepararem adequadamente, ingressarem na Universidade e, por outro, é uma maneira da própria USP atrair esses talentos para os seus quadros. No fim, a grande vencedora é a sociedade”, afirma o reitor Vahan Agopyan.
Por Adriana Cruz da Assessoria de Imprensa da Reitoria – Jornal da USP