Energia elétrica e ar-condicionado: será que estamos usando de forma consciente?

O projeto Cultura de Sustentabilidade da USP avaliou os esforços promovidos pela comunidade do campus em São Carlos para economizar energia na Universidade e em suas residências. A pesquisa foi realizada em 2016 e contou com mais de 1,2 mil participantes, entre alunos de graduação, pós-graduação, servidores docentes, técnicos e administrativos.

 usp

A economia de energia é um esforço muito importante para a proteção ambiental. No Brasil, por exemplo, a maior parte da energia elétrica é gerada por meio de usinas hidrelétricas, de modo que, reduzindo-se o consumo de energia, reduz-se também a pressão sobre os recursos hídricos. Além disso, quanto mais energia é utilizada, maior é a demanda por infraestrutura para sua geração e transporte, o que acarreta o aumento da necessidade de recursos financeiros e o risco de impactos socioambientais.

Segundo a pesquisa realizada na USP em São Carlos, a maioria dos docentes, funcionários e alunos adota as seguintes ações para economizar energia na Universidade: fechar as janelas e portas quando o ar-condicionado estiver ligado, seguida por desligar as luzes e aparelhos eletrônicos quando fora de uso e utilizar iluminação e ventilação natural. Entretanto, a atividade de informar e sensibilizar outras pessoas sobre a economia de energia é a ação feita com menor frequência por todas as categorias (Figura1).

eesc cultura sustentabilidade c1Figura 1

Observou-se também que a média ponderada das pessoas que fecham as janelas quando o ar-condicionado está ligado é maior do que a daquelas que utilizam iluminação e ventilação natural. Isso indica que o uso dos condicionadores de ar é mais frequente, mostrando que há pouca preocupação em relação ao consumo de energia desses aparelhos.

Quando questionados sobre a promoção de atividades sustentáveis em suas casas, a ação mais frequente adotada por todos os participantes foi a de apagar as luzes ao sair de um cômodo (Figura 2).

eesc cultura sustentabilidade c2Figura 2

Já sobre a compra de alimentos com certificado ambiental, constatou-se que docentes e servidores técnicos e administrativos o fazem com mais frequência do que os alunos de graduação e pós-graduação, assim como a compostagem de alimentos. Isso ocorre provavelmente por causa do custo geralmente mais elevado dos alimentos com certificação e pela necessidade de espaços como jardins, por exemplo, para realização da compostagem.

Outro aspecto importante analisado pela pesquisa foi a percepção da comunidade sobre as formas de desperdício observadas no Campus. Segundo as respostas dos docentes, servidores e alunos, a forma de desperdício mais expressiva é proveniente do excesso de luzes acesas, seguida por ares-condicionados e ventiladores ligados desnecessariamente, torneiras desreguladas e de descarga de vasos sanitários desreguladas (Figura 3).

eesc cultura sustentabilidade c3Figura 3

Neste ano, participe você também

Atualmente o questionário está sendo aplicado novamente para toda a USP, e seu resultado contribuirá para compor o Relatório de Sustentabilidade da Universidade de São Paulo, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2019. Além disso, a comparação das respostas de 2016 e 2018 favorecerá a implementação de um sistema de monitoramento dos impactos positivos da Política Ambiental da Universidade.

Para participar, clique no link correspondente abaixo:

Alunos de graduação

Alunos de pós-graduação

Servidores técnicos e administrativos

O envolvimento de cada um é muito importante para construção de uma universidade comprometida com o mundo.

Mais informações:
Núcleo de Pesquisa e Extensão em Sustentabilidade e Saneamento da EESC
Tel.: (16) 3373-8261
E-mail: nups@eesc.usp.br

Por Assessoria de Comunicação da EESC
Imagens: Divulgação e Maicom Brandão

Foto destaque Pixabay

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