Elaborado pela plataforma acadêmica Research.com, ranking avalia pesquisadores em 26 áreas do conhecimento; o Brasil tem 980 cientistas classificados na lista
O portal acadêmico Research.com classificou 236 professores da USP entre os melhores cientistas do mundo. A segunda edição do ranking, lançado em 2022, foi divulgada no início de junho e avalia 26 áreas do conhecimento. O Brasil tem 980 cientistas classificados na lista.
A posição de cada pesquisador é baseada no chamado D-index (Discipline H-index), que considera exclusivamente número de artigos e quantidade de citações para cada disciplina examinada. Para fazer a seleção, foram combinados dados bibliométricos de várias fontes, incluindo OpenAlex e CrossRef. As informações foram coletadas em dezembro de 2022.
A USP se destaca na área de Química, com 32 professores entre os mais citados do mundo. No total, o Brasil teve 117 classificados. A segunda área com mais professores da USP classificados é a de Biologia e Bioquímica, com 28 pesquisadores entre os mais citados (entre 104 brasileiros), seguida por Ciência Animal e Veterinária (26 pesquisadores da USP); Medicina (19); Ciências Ambientais (16); Neurociência (14); Ecologia e Evolução (13); Ciências da Terra, Imunologia e Agronomia, com 12 professores citados em cada uma das áreas; entre outras. Na área de Negócios e Administração, a USP é a única instituição brasileira a ter um pesquisador a figurar na lista. A USP não teve pesquisadores classificados nas áreas de Economia, Direito e Ciência Política.
O portal apresenta, ainda, o ranking das melhores universidades por área e por país. Nessa classificação, a USP é a primeira instituição brasileira em 16 áreas.
Segundo a plataforma, a iniciativa visa “inspirar acadêmicos, empresas e órgãos administrativos em todo o mundo a examinar para onde os principais especialistas estão indo e fornecer uma ferramenta para que toda a comunidade científica conheça quem são os principais especialistas em áreas específicas de estudo, em diferentes países, ou mesmo dentro de instituições de pesquisa”.
Por Adriana Cruz – Jornal da USP