Quem for selecionado ajudará a conduzir testes com profissionais e crianças do Instituto Acorde, que vão avaliar um novo jogo criado pelo ICMC
Se você é estudante de graduação da USP, em São Carlos, pode contribuir com as atividades extensionistas (AEX) destinadas a avaliar um novo jogo, desenvolvido especialmente para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Quem for selecionado ajudará a conduzir os testes de usabilidade com profissionais do Instituto Acorde, uma Organização da Sociedade Civil que é parceira do ICMC no projeto.
Além disso, os estudantes também contribuirão com as sessões de estudo de caso realizadas junto às crianças atendidas pela Instituição que vão testar o novo jogo. Estão, ainda, entre as atividades extensionistas previstas para os estudantes: o apoio na preparação de materiais, na aplicação de termos e formulários no momento dos testes, no registro das atividades da sessão, na observação dos usuários interagindo com o jogo, na organização e análise das informações e dados coletados, e na elaboração dos relatórios reportando a experiência.
Sediado em São Carlos, o Instituto Acorde foi fundado em 1988 com a finalidade de promover atividades para crianças e adultos com deficiência intelectual, possibilitando o desenvolvimento de suas capacidades e o exercício pleno de seus direitos. O Instituto é parceiro do ICMC no projeto intitulado Ensino do Pensamento Computacional por meio de jogos sérios: Desenvolvimento de nova mecânica de jogo para a plataforma de autoria RUFUS e implantação no Instituto Acorde de São Carlos para uso por crianças no espectro autista.
Sob coordenação da professora Kamila Rios Rodrigues, o projeto está oferecendo duas vagas para os estudantes de graduação interessados em contribuir com a iniciativa. As inscrições devem ser realizadas até dia 30 de abril por meio do Sistema Júpiter da USP. A professora explica que não há pré-requistos para inscrição, mas é desejável que os estudantes já tenham cursado a disciplina Interação Humano-Computador e Experiência do Usuário (SCC-0260 ou SCC-0560). Caso não tenham cursado, poderão passar por um treinamento sobre as técnicas a serem utilizadas no projeto.
“As atividades extensionistas vinculadas a esse projeto buscam permitir que o aluno tenha contato com o público-alvo que vai utilizar o jogo que criamos, colocando em prática os conteúdos aprendidos em disciplinas da área de Interação Humano-Computador, acessibilidade de soluções computacionais, desenvolvimento web e engenharia de software, por exemplo. O projeto é, ainda, um espaço para a formação cidadã do aluno e para o desenvolvimento de habilidades adicionais, as chamadas soft skills”, finaliza Kamila.
Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP
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