Escritório de carreiras da USP pretende investir em diversidade para 2021

Em relação às perspectivas para o próximo ano, Tania Casado aponta um projeto novo com foco na neurodiversidade, que consiste em ações para pais, professores e alunos portadores de características especiais

O Escritório de Desenvolvimento de Carreira (ECar) da USP surgiu em 2015 com o objetivo de trazer o empreendedorismo para dentro da Universidade e atender às demandas dos alunos da graduação. O escritório é todo fundamentado na parceria com ex-alunos voluntários, interligados com profissionais do mercado.

Em entrevista ao Jornal da USP no Ar, a professora Tania Casado, da FEA, diretora do Escritório de Desenvolvimento de Carreiras (ECar) da USP, explica o funcionamento do mesmo, revela o seu balanço de 2020 e as perspectivas do ECar para 2021.

De modo geral, o escritório divide as suas atividades em dois segmentos: ações individuais e coletivas. No caso das individuais, elas são constituídas pelos ex-alunos voluntários, que fornecem orientação gratuita por cerca de oito sessões para resolver todas as dúvidas que o aluno tiver. Nas ações coletivas, o carro-chefe são as oficinas de desenvolvimento de carreira, que antes da pandemia eram presenciais e duravam de seis a oito horas. Os voluntários falam sobre mercado e ajudam os alunos a planejar o próximo passo de sua carreira.

Em 2020, o ECar precisou se adaptar com oficinas on-line. “O número de horas é um pouco menor. Embora às vezes a gente faça uma, duas sessões, para compor as seis horas.” Também existem as palestras em formato de lives (todas estão disponíveis no canal do YouTube) focadas em direcionar determinados públicos internos da Universidade, bem como “palestras abertas a toda a comunidade USP, inclusive à comunidade externa”.

O escritório conta com oito monitores pub, três estagiárias, 50 voluntários e 27 parceiros. Mesmo com uma equipe pequena, o ECar conseguiu expandir a sua ação em 2020, tendo emitido cerca de 10 mil certificados, em oposição aos mil entregues no ano anterior.

Em relação às perspectivas para o próximo ano, a professora aponta um projeto novo com foco na neurodiversidade, que consiste em ações para pais, professores e alunos portadores de características especiais. Demandas de outros segmentos da Universidade, como a pós-graduação, também serão trabalhadas em 2021, usando ferramentas digitais como o LinkedIn: “Vamos reforçar nossa identidade para o público externo, mostrando que, além de cientistas, também somos empreendedores”.

Por Jornal da USP

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