De alunos de Enfermagem a grupos de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade, conheça algumas das iniciativas de voluntariado
Alunos, professores e centros acadêmicos da USP estão se organizando para combater os efeitos deixados diariamente pela pandemia do coronavírus. Falta de acesso a itens básicos de higiene e alimentação, ausência de equipamentos para se comunicar e estudar, as grandes filas de pacientes aguardando atendimento e comunidades afastadas que necessitam de informações confiáveis. Situações como essas foram motores de engajamento a diversas iniciativas de voluntariado nos campi da USP. A maioria delas se concentra em levar o conhecimento adquirido para fora dos muros da Universidade, aliando o desejo de ajudar à oportunidade de praticar o que aprendem em sala de aula.
Conheça algumas destas ações a seguir e saiba como ajudar ou pedir ajuda.
O Centro Acadêmico Rocha Lima, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, iniciou a campanha de arrecadação de fundos “ArreCARLda”, para ajudar o Projeto Cozinha Solidária. O projeto, que conta com alunos de graduação e pós-graduação do campus Ribeirão Preto, tem ajudado cerca de 1.500 pessoas nas comunidades da Paz (Jd. Angélica), Mangueira (Vila Virgínia), Cidade Locomotiva (Jd. Jóquei Clube) e Núcleo Vida Nova (Jd. Marchesi), fornecendo alimentação pronta diariamente através de cozinhas comunitárias, autoorganizadas por moradores voluntários. “Atualmente, já somos os principais patrocinadores do projeto. Além dessa atuação, nosso Centro de Vivências, uma propriedade no campus sob responsabilidade do CARL, também é utilizado com ponto de armazenamento dos alimentos arrecadados”, diz Camila de Alcantara, presidente do Centro Acadêmico. A distribuição acontece por meio da entrega das refeições para um líder de cada família da comunidade, que se dirige até o local da cozinha e pega a quantidade necessária de duas refeições para cada integrante de sua família.
O Instituto de Psicologia abriga projetos e laboratórios que, tradicionalmente, realizam atendimento psicológico a diversos e distintos públicos. Mas, neste momento, o instituto reorganizou os atendimentos e destinou grupos de assistência específicos para lidar com as dificuldades psicológicas que derivam da pandemia. Conheça alguns a seguir:
Tabita Said – Jornal da USP