No longo prazo, essa produtividade garante o retorno para a sociedade dos valores investidos nas três instituições

Arte sobre fotos de George Campos e Wikimedia Commons
Imagine duas pessoas, com o mesmo nível universitário, idade, gênero, ocupação, tempo de emprego, trabalhando no mesmo Estado e setor de atividade. Se uma delas tiver feito a graduação na USP, na Unesp ou na Unicamp, o diferencial de produtividade, em 2018, terá sido 24% maior em comparação a um profissional graduado em outras universidades, sejam elas públicas ou privadas. Caso não sejam levadas em conta variáveis como gênero, idade, unidade federada, entre outras, o diferencial bruto será 62% maior.
A matéria destaca ainda que por “dois anos consecutivos, 2016 e 2017, a USP foi considerada a universidade mais empreendedora do Brasil. Disciplinas e cursos na área, empresas juniores, bolsas para estruturar novos negócios, maratonas de programação e incubadoras de empresas são alguns exemplos de como a instituição estimula sua comunidade a criar e desenvolver ideias inovadoras. Tudo isso envolto em um ambiente de pesquisa, no qual cientistas estão constantemente buscando soluções – de cada dez trabalhos científicos produzidos no Brasil, dois têm pelo menos um pesquisador da USP entre os autores.”
Mais informações: e-mail cazzoni@usp.br, com o professor Carlos Roberto Azzoni
Na RAIS 2018: busca dos CPFs desses egressos para obter dados de emprego e renda. Desses 180 mil, encontraram 138 mil profissionais empregados via CLT.
RAIS (Relação Anual de Informações Sociais): banco de dados do Ministério da Economia onde o empregador cadastra informações de seus empregados (características individuais, regionais, tipo de contrato, empresa onde trabalha, etc.)
Por Valéria Dias – Jornal da USP